Fotografia.
Ah! Fotografia, sua linda!
Eu amo quando encontro galerias e exposições de fotografias fascinantes na web. E amo escrever sobre os fotógrafos culpados por tanto fascínio.
Na verdade eu queria falar sobre fotógrafos brasileiros, mas prometo que um dia ainda faço isso (tá difícil decidir os melhores). É que não resisti e tive que compartilhar com vocês o trabalho desses três gringos super talentosos.
Eu amo quando encontro galerias e exposições de fotografias fascinantes na web. E amo escrever sobre os fotógrafos culpados por tanto fascínio.
Na verdade eu queria falar sobre fotógrafos brasileiros, mas prometo que um dia ainda faço isso (tá difícil decidir os melhores). É que não resisti e tive que compartilhar com vocês o trabalho desses três gringos super talentosos.
Kyle Thompson, Chicago |
Depois de ter abandonado seu antigo emprego, entregador de pizza, Kyle passou a se dedicar cada vez mais às suas fotos, definidas por ele mesmo como “fotografia surrealista”. E ter resultados cada vez mais surpreendentes.
Em 2011 ele cria o álbum 365, que consistia em publicar uma fotografia a cada dia, objetivando o desenvolvimento da técnica e o aperfeiçoamento. Nele podemos acompanhar a evolução e o amadurecimento de suas fotos. O resultado é simplesmente inacreditável.
Kyle não tem formação acadêmica. E isso é o que mais impressiona. Em menos de 3 anos com uma câmera na mão, a qualidade e a emoção de suas fotos superam as de muitos famosos das nossas academias. Suas fotografias se espalharam rapidamente pelo mundo, fazendo sucesso por onde quer que passem. Não tem como não gostar.
Viaje por alguns instantes nos seus álbuns e galerias e tire suas próprias conclusões.
Atualmente, com 21 anos, o moço viaja pelos EUA e Canadá fotografando para seu futuro livro (preciso dizer que quero um?). Se vier ao Brasil, Kyle, já tem onde ficar.
Maia Flore, Paris |
Ao contrário de Kyle, Flore tem formação acadêmica – formou-se em 2010 na Gobelins L'École de L'Image, em Paris.
Segundo ela, suas fotos representam o romper do limite entre realidade e irrealidade, o que seria uma maneira de desafiar o real do cotidiano, revelando surpresas dentro dele.
Em 2011 ela se juntou à Agência VU, de Paris, da qual Kyle também faz parte. Sei não, mas acho essa agência bem esperta. Em 2012 ganhou uma residência fotográfica na Finlândia e esse ano, em São Francisco, na Califórnia. Talentosa, não?
Além de outros trabalhos, que são super premiados e famosos não só na Europa, ela publicou sete álbuns em seu site, que vão desde Morning Sculpture, que mostra como fica a cama a cada manhã, durante uma semana, ao que ela chamou de Two Directions, seu primeiro trabalho, feito ainda no último ano de academia, na Suécia. Pura abstração. Beleza e técnica já ficou evidente que não faltam. Vale mais do que a pena conferir.
Seus álbuns que mais me atraíram: Adventures, pela ousadia e pelo surrealismo que chega a ter um toque sublime; e o Sleep Elevations, que lembra muito alguns sonhos de infância. Transmite uma sensação incrível de leveza, muito sutil. Em geral, sua fotografia chega a ser doce. Tem um toque delicado. Uma abordagem engraçada da realidade. É poético.
Eric Leleu, Xangai |
O terceiro e último, mas não menos importante (aliás, foi o primeiro dos três
que conheci e o primeiro a gentilmente responder meu e-mail), é o também
francês Eric Leleu, que atualmente vive em Xangai, na China, e é o menos
adolescente do post de hoje, com 34 aninhos.
Eric teve seu primeiro contato com a fotografia aos 13 anos, quando eu ainda pensava em nascer, 1993. Mas não foi com uma câmera, diferente do que normalmente acontece. Foi com o processo de tratamento e revelação das fotografias. Eric contou em entrevista ao site Photography Of China que ficou fascinado ao ver as imagens surgindo nos papéis em branco, durante o tratamento dos negativos. Revela ainda que apesar de não ter tido uma educação artística, sua mãe que era grande fã do Impressionismo mantinha a casa cheia de quadros do Van Gogh e sempre o levava à exposições. Talvez isso explique a paixão por cores fortes e marcantes e o incrível tom impressionista de suas fotos.
É difícil escolher qual dos seus álbuns é o mais interessante, mas se eu tivesse que fazê-lo, arriscaria entre Subtitles e Day Dreamers.
O primeiro, é dividido em três fases: na primeira, Eric limita-se a fotografar faixas colocadas em diversos lugares, desde comércio, residências e praças. Na segunda, ele passa a colocar faixas com provérbios em lugares propositais, específicos. Por fim, na terceira fase o fotógrafo passa a colocar apenas as faixas, sem nada escrito. A interpretação das legendas fica por conta do leitor.
Já o álbum Day Dreamers, mostra uma face pouco conhecida da grande China. Como os trabalhadores acordam cedo e dormem tarde, encontraram uma solução bem prática para respeitar o corpo e a mente – dormir durante o dia. Em pequenos cochilos. Independente do lugar ou de quem esteja perto. Durante anos ele registrou esses momentos. O resultado é bem interessante.
Eric é também co-fundador da agência Blank Shangai, autora do vídeo I Like People, que usa suas imagens do álbum Instants Décisifs, que aliás, eu super recomendo e como ele próprio diz: “o vídeo é quase mais interessante que as fotos”.
Eric teve seu primeiro contato com a fotografia aos 13 anos, quando eu ainda pensava em nascer, 1993. Mas não foi com uma câmera, diferente do que normalmente acontece. Foi com o processo de tratamento e revelação das fotografias. Eric contou em entrevista ao site Photography Of China que ficou fascinado ao ver as imagens surgindo nos papéis em branco, durante o tratamento dos negativos. Revela ainda que apesar de não ter tido uma educação artística, sua mãe que era grande fã do Impressionismo mantinha a casa cheia de quadros do Van Gogh e sempre o levava à exposições. Talvez isso explique a paixão por cores fortes e marcantes e o incrível tom impressionista de suas fotos.
É difícil escolher qual dos seus álbuns é o mais interessante, mas se eu tivesse que fazê-lo, arriscaria entre Subtitles e Day Dreamers.
O primeiro, é dividido em três fases: na primeira, Eric limita-se a fotografar faixas colocadas em diversos lugares, desde comércio, residências e praças. Na segunda, ele passa a colocar faixas com provérbios em lugares propositais, específicos. Por fim, na terceira fase o fotógrafo passa a colocar apenas as faixas, sem nada escrito. A interpretação das legendas fica por conta do leitor.
Já o álbum Day Dreamers, mostra uma face pouco conhecida da grande China. Como os trabalhadores acordam cedo e dormem tarde, encontraram uma solução bem prática para respeitar o corpo e a mente – dormir durante o dia. Em pequenos cochilos. Independente do lugar ou de quem esteja perto. Durante anos ele registrou esses momentos. O resultado é bem interessante.
Eric é também co-fundador da agência Blank Shangai, autora do vídeo I Like People, que usa suas imagens do álbum Instants Décisifs, que aliás, eu super recomendo e como ele próprio diz: “o vídeo é quase mais interessante que as fotos”.
Enfim, não tem como não se apaixonar por fotografia. Não mesmo.