VI - Hidão
Ai, caramba! Falar de mudança, me fez lembrar do quinto lugar que Gusia conheceu. E principalmente, mudanças assim, da noite pro dia.
O quinto lugar que Gusia conheceu foi a terra de Hidão.
Gusia disse que foi um tanto trabalhoso chegar lá, e principalmente, ficar lá. A terra de Hidão é muito instável, muda de clima de repente, sem a menor previsão. Uma hora está calor – o sol brilhante ilumina toda a paisagem – os pássaros cantando, animais correndo pelos campos, as borboletas voam em panapanans enormes sobre os jardins nas planícies... Mas de repente, PAM! O céu se enche de nuvens negras, trovões cortam a paisagem e uma tempestade estrondosa cai sobre a terra... O sol se esconde, os animais fogem e as borboletas morrem.
Gusia contou que isso acontece porque a terra de Hidão é bipolar. Tipo, tá toda sorridente e alegre, mas do nada, se fecha e fica calada. Sem mostrar nenhum traço de alegria.
A terra de Hidão é bem grande, porém seu tamanho não corresponde aos seus tempos.
Gusia contou também que chegou na terra de Hidão por um campo. Mas não é qualquer campo, é o maior campo da vida de Gusia! Se a vida de Gusia não tem tamanho, imagina só o tamanho do campo; é de dar medo, né não?
Ah, eu sei também quando foi que ele chegou na terra de Hidão. Foi no décimo sol menos um, do segundo mês em dois milhares de anos mais dez voltas da Terra em torno do astro maior – aquele que governa o dia.
Atualmente, acho que Gusia está lá pelas bandas da terra de Hidão. Na verdade, ele pode até estar naquelas terras, mas eu tenho certeza que ele nunca saiu das outras.
Esses dias, Gusia me escreveu uma carta, disse que está bem e que como sempre, estava perambulando por aí... Ele disse que estava em um lugar chamado Albruthamahi (demorei três dias pra decorar esse nome), e que logo viria me visitar para contar suas peripécias.
VII
Atualmente, acho que Gusia está lá pelas bandas da terra de Hidão. Na verdade, ele pode até estar naquelas terras, mas eu tenho certeza que ele nunca saiu das outras.
Esses dias, Gusia me escreveu uma carta, disse que está bem e que como sempre, estava perambulando por aí... Ele disse que estava em um lugar chamado Albruthamahi (demorei três dias pra decorar esse nome), e que logo viria me visitar para contar suas peripécias.
“FIM”
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