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domingo, 1 de dezembro de 2013

“Peripécias de Gusia no país de Albruthamahi”

II - Alque
 Eu acho que o primeiro lugar que ele conheceu foi a terra de Alque.
 Ele já tinha ouvido falar de Alque antes, mas conhecer mesmo de pertinho, nunca.
 Foi mais ou menos assim...
 Ele tava caminhando ali nas esquinas da São Vicente. Já era mais de meia-noite, com certeza. Ele tava andando meio sem rumo, sabe... Refrescando a cuca. De repente se deparou com a terra de Alque. Foi assim, pá-pum! Do nada.
 Ele passeou muito por lá. Adorou a terra, é realmente incrível, você tinha que ver. Mas aquela terra nem sempre foi assim. Conta-se que a muito tempo atrás a terra era arrasada. Viveu por ali um povo chamado Padrastiano (da terra de Padrástia), que não se importava muito com a vida da terra, e assim, a destruía dia após dia, sem a mínima compaixão.
 Não sei como nem quando, mas sei que a terra de Alque, um dia, viu-se então livre dos Padrastianos.
 Muitos não acreditaram que ela se recuperaria, afastando-se dela. Mas para a surpresa geral, Alque se reergueu, tornando-se uma das maiores terras de que se tem noticia.
 Hoje sua existência tem significado incalculável para muitos povos. Sua dor é sentida por muitos, e sua alegria repartida a todos.
 Assim é a terra de Alque, pois foi colocada para testemunho de muitos povos, e para a honra de sua protetora, a guardiã Maci (cadeia de montanhas que cerca a terra de Alque).
Dezembro de 2010.

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Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil
Estudante, 20 anos, canceriano, feio, humanossexual, paulista, moreno, trompetista, leitor, magro, palhaço, amante. Ator, voluntário do Greenpeace, sonhador e aspirante a Hippie com tendências circenses. E provisório.

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