Cidadão crítico.
Crítico e pensante.
Pensante-político.
Político/ elefante.
Mas pensante pra quê?
Pensar pra si só?
Pensar pra morrer,
Ou morrer só de dó?
Se não pode falar
É melhor nem pensar.
E se pensar é morrer,
Vou falar sem viver!
E viver sem pensar,
Sem ao menos tentar...
É, de fato, viver?
Poema escrito no verso da minha prova de Artes em 24 de maio de 2011.
Critica a incoerência da escola que se diz responsável por formar cidadãos pensantes e críticos, transformadores da própria realidade, no entanto censura a ação de estudantes que começam a desconfiar demais, questionar demais.
(Veja denúncia e consequência, diferente do caso semelhante ocorrido em SP e suas consequências.)
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À título de curiosidade, só em 2011, o FunDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) destinou à Prefeitura de Nova Andradina quase 4 milhões e o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) enviou à APM (Assossiação de Pais e Mestres) da E. E. Profº NPS, mais de 13 mil.
Em 2011, além de estar passando pela adolescência, o que por si só já significa uma fase de conflitos, descobertas, revoluções e afins, o então estudante do 3º ano do Ensino Médio que, diga-se de passagem, era super pirado nessas loucuras de Movimento Estudantil e à La Quixote luta contra a "opressão do Sistema Educacional", se vê diante do dilema de denunciar as "injustiças" de que tinha conhecimento e, como consequência "morrer", ou seja, reprovar (o que de fato aconteceu).
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