Eu queria tanto que a vida fosse bem mais simples. Queria que as pessoas se amassem sem depender de nada pra fazer isso. Eu queria que as pessoas se valorizassem pela sua alma e não pelo seu corpo, assim os padrões de beleza não existiriam e os conceitos seriam bem diferentes do que conhecemos hoje. Eu queria que os sorrisos fossem sinceros e os olhares inocentes. Eu queria que as fábricas de munição fechassem. Eu queria que todos pudessem estar acordados quando a natureza dá o seu show todas as manhãs e não cobra ingresso. Eu queria que as pessoas percebessem que ainda que o céu fosse papel, e os oceanos tinta, não se poderia escrever o amor de Deus, no entanto esse amor se traduziu na arrebatadora imagem de Jesus. Eu queria que as pessoas aprendessem mais com os orientais e desistissem do estilo de vida norte-americano, ele te faz parecer um idiota, e depois de algum tempo você vai perceber que tudo não passou de vaidade e não te levou á lugar algum. Eu queria que todos se tratassem igualmente por serem todos diferentes.
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Eu queria que as pessoas parassem de tentar explicar a vida, e apenas a vivessem (geralmente elas não sabem fazer nem isso). Eu queria que o capitalismo fosse pro beleléu. Eu queria que aquele pedaço de papel que as pessoas chamam de dinheiro não significasse mais que um simples pedaço de papel idiota, e não a raiz de todos os males. Eu queria que os abraços fossem mais longos e com cheiro de chocolate. Eu queria que o homo fosse sapiens, e não que a sabedoria fosse humana. Eu queria que a dor fosse um acidente e não rotina. Eu queria que a pirâmide social secasse no deserto e morresse com os faraós. Eu queria que as pessoas entendessem que as palavras têm um significado, e assim avaliassem bem antes pronunciá-las. Eu queria ainda que os governantes admitissem que apesar de serem responsáveis por tudo, não se responsabilizam por nada. Eu queria também, que a paz fosse um dever de todos, e não o desejo desesperado de alguns. Eu queria que todos soubessem o significado de parakletos.
Eu queria que as pessoas parassem de tentar explicar a vida, e apenas a vivessem (geralmente elas não sabem fazer nem isso). Eu queria que o capitalismo fosse pro beleléu. Eu queria que aquele pedaço de papel que as pessoas chamam de dinheiro não significasse mais que um simples pedaço de papel idiota, e não a raiz de todos os males. Eu queria que os abraços fossem mais longos e com cheiro de chocolate. Eu queria que o homo fosse sapiens, e não que a sabedoria fosse humana. Eu queria que a dor fosse um acidente e não rotina. Eu queria que a pirâmide social secasse no deserto e morresse com os faraós. Eu queria que as pessoas entendessem que as palavras têm um significado, e assim avaliassem bem antes pronunciá-las. Eu queria ainda que os governantes admitissem que apesar de serem responsáveis por tudo, não se responsabilizam por nada. Eu queria também, que a paz fosse um dever de todos, e não o desejo desesperado de alguns. Eu queria que todos soubessem o significado de parakletos.
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Eu queria que as pessoas não limitassem suas vidas á perderem a saúde em busca de dinheiro, pois futuramente elas perderão todo o dinheiro em busca de saúde; Mas o que muitos precisam entender é que saúde não se compra, e que dinheiro não é sinônimo de felicidade, ele é apenas um dos muitos fatores que contribuem para mantê-la, e não deve ser visto como prioridade, pois pode se tornar seu pior inimigo em fração de segundos e destruir toda a felicidade que você julga ter alcançado através dele. Eu queria ainda, que as pessoas se buscassem dentro de si mesmas e encontrassem quem elas realmente são: seres livres de toda e qualquer influência, seja ela televisiva, virtual, da moda, da maioria, de idiotas, de aliens, da política e, principalmente, da de alguém que você julga ser especial pra você... Se ela o fosse, o aceitaria como você realmente é, e não tentaria te transformar em algo que a agrade ou que satisfaça o seu ego. Não viva para os outros. Viva você, em favor de muitos.
(MAIA, Gustavo. Rascunhos - Mensagens salvas, 2010.)
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