Na verdade, não fugimos do urbanismo ou da área urbana, em si. Não é isso que nos assusta. Temos medo, na verdade, do que há lá dentro. Homens.
Isso é o que há lá dentro. Aos montes. Correndo pra lá e pra cá. Matando uns aos outros. Falando cada vez mais coisas. Gritando cada vez mais alto. E sumindo aos poucos.
Cada vez mais.
O ontem passou e o amanhã ainda virá. Resta-nos o hoje. Como aproveitá-lo então?
Considerar o passado pode evitar velhos erros. Ou não.
Planejar o futuro pode evitar novos erros. Ou não.
Colher o dia, ou, aproveitar o hoje, pode causar erros. Ou não.
Entre os velhos e os novos erros, prefiro os de hoje. Aliás, quem foi que disse que acertar é o que há pra agora?
De que valem os planos, se há mesmo um destino?
De que vale a lembrança, se nunca iremos até lá alterá-la?
Vale o hoje!
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