A palavra memórias tem muitos significados para mim. Bons e ruins, assim como elas. Cheias de emoções ou completamente vazias de sentimentos. Apenas memórias.
Quero compartilhar com vocês um dos seus significados para mim.
Hoje tive a oportunidade de conversar com um veterano da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Não me orgulho da guerra, muito pelo contrário. Não há o menor sentido nela. Também não posso dizer que o passado do Exército Brasileiro seja glorioso. Mas não é de nada disso que quero que se lembrem agora.
Esbanjando juventude e bom humor por onde passa, o Sr. Agostinho, presidente da ANVFEB de MS, hoje com 88 anos, tem horas e horas de histórias para contar. Não consigo traduzir a sensação de estar frente a frente com uma pessoa assim, a não ser por essa palavra: memórias.
Olhando para os seus olhos nuveados, parece que consigo enxergar os horrores que ele assistiu nos campos de batalha da Itália durante a II Guerra Mundial. Sua voz, ainda firme e clara, me faz imaginá-la ecoando entre as trincheiras, cortando o frio. Suas mãos, que pude apertar com emoção, estiveram lá. Eu sei. Empunhando a metralha, apalpando a neve, amparando os camaradas. Sujas de pólvora, talvez de graxa ou ainda, de sangue. Memórias.
Prometo que em breve entrevisto ele e conto uma de suas histórias aqui. Vocês vão gostar.
Quero compartilhar com vocês um dos seus significados para mim.
Hoje tive a oportunidade de conversar com um veterano da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Não me orgulho da guerra, muito pelo contrário. Não há o menor sentido nela. Também não posso dizer que o passado do Exército Brasileiro seja glorioso. Mas não é de nada disso que quero que se lembrem agora.
Esbanjando juventude e bom humor por onde passa, o Sr. Agostinho, presidente da ANVFEB de MS, hoje com 88 anos, tem horas e horas de histórias para contar. Não consigo traduzir a sensação de estar frente a frente com uma pessoa assim, a não ser por essa palavra: memórias.
Olhando para os seus olhos nuveados, parece que consigo enxergar os horrores que ele assistiu nos campos de batalha da Itália durante a II Guerra Mundial. Sua voz, ainda firme e clara, me faz imaginá-la ecoando entre as trincheiras, cortando o frio. Suas mãos, que pude apertar com emoção, estiveram lá. Eu sei. Empunhando a metralha, apalpando a neve, amparando os camaradas. Sujas de pólvora, talvez de graxa ou ainda, de sangue. Memórias.
| Sd. Agostinho, um dos últimos "pracinhas" sobreviventes da II Guerra Mundial, acompanhado de um dos mais recentes soldados do Exército Brasileiro, que se Deus quiser não vai para guerra nenhuma. |
Não sei por que postei isso aqui, mas enfim. Quase nada nesse blog faz muito sentido mesmo. Momento Facebook.
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