Dos amigos. Da sombra no gramado da "Praça das Luzes" . Do suco de uva no Central Max. Das cruzadinhas com chá e bolacha, na mesa do Mandato. Daqueles abraços. Das enrascadas. Dos bancos do Museu. Da fonte e dos Toriis na Praça Geraldo Mattos Lima, a famosa "Praça das Águas" ou ainda, a "Praça da Câmara". Dos uniformes azuis. Das aulas chatas de matemática. Do Grêmio Estudantil. Dos protestos acalorados. Das quebras de protocolo. Da irreverência. Do descontrole. Das desandanças na pista de skate da "Praça da Fogueira". Dos treinos de Le Parkour pelos obstáculos da cidade. Das tardes de mergulho na piscina, quebrando o sapo do jardim. Das tardes mergulhado em outros mundos, na Biblioteca Municipal, conhecendo sapos e jardins. Do "deixa rolar". Da alameda. Do antigo Banco do Brasil. Do O Lanchão. Das Escolas Bíblicas de domingo. Dos almoços incertos, em lugares improváveis. Dos acampamentos imprevistos. Das paixões platônicas. Das dúvidas. Das risadas, uma puxando a outra, como efeito dominó. Do pôr-do-sol lá no buracão. Dos ensaios exaustivos na BMGV. Das viagens para Concursos e Festivais. Dos conselhos dos vividos. Da saudade dos morridos. Dos momentos de brisa. Das crises insolúveis de amigos. Das brigas e discussões de 1 minuto e meio, e até das de 5 dias. Dos desencontros e até dos encontros, embora este último raramente tenha ocorrido, talvez devido ao meu tom de alienígena. Disso tudo e mais um monte, por incrível que pareça, sinto profundas saudades.